Ela diz que é o contrário,
que ela não pode esquecê-lo,
que a partir do momento em que não se passa nada entre eles,
fica a memória infernal daquilo que não acontece.
marguerite duras
[o inferno do que nunca aconteceu. o inferno do que não teve lugar, nem terá. o que já aconteceu quieto no passado, a nada alterar, a nada alimentar, a nada respirar, senão a memória e a memória que traz do que nunca será. o nunca, o meu inferno pessoal do nunca, porque o nunca é para sempre. para sempre o inferno do que nunca foi. como os "ses", que ficam para sempre porque são filhos do nunca.]
2 comentários:
Esta coisa que tens ao alinhares em palavras os meus e só meus pensamentos que, de tão loucos que são, se desalinham... deixa-me sem saber se te devo "consumir" ainda mais ou afastar-me deste (quase) espelho meu!
A sério Eva...Desculpa a frontalidade.. mas és o lado desassossegado do meu lado negro.
Bom dia... *
Bom Dia!!
Bom, parece que não serão só teus estes pensamentos, e saber que não serão só meus dá algum conforto (acho, mas ainda não sei bem...) agora uma coisa te digo, o blog, o que se escreve e lê, pode ter sempre várias medidas e velocidades que dependem de muita coisa, da nossa vida no momento, do espírito que a vida nos dá a cada instante, eu sei lá... só a vida e o amor não pode ser "consumido" às colheres... o resto pode ser conforme nos apetece!!
Lá está, não gosto de nuncas...
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