Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

06 maio 2012

Morreste-me.
Eu sabia que tu ias ajudar.
[não, não é que o meu amor tenha acabado, porque o amor sobrevive-te ainda. Não é que vá deixar de escrever o que escrevia até agora, não sei se será diferente, se será igual, o que me for sair pelos dedos, mas tu é que já não existes, tu enquanto minha pessoa. Ficou-me o sentimento por uma pessoa que eu pensava que eras, que te estava dentro e que querias ser, ainda que não meu, diferente do que sempre te deixaste ser, e que não faria certas coisas, não outra vez, que não me desiludiria uma vez mais com as suas estúpidas incoerências e desconsiderações.
O amor preenche-me ainda.
Tu não.
Tu não existes.
Ainda bem, facilita.]

4 comentários:

Anónimo disse...

É, sou aquilo que nao sou, sou um ser inexistente, deve ser isso, devo ser isso mesmo, uma espécie de projecto, mal acabado, um coisa, uma espécie de animal, incurralado, preso, ferido e autoflagelado, um coisa irracional, uma besta acorrentada, resumindo aquilo que toda a gente evita pisar nos passeios.

Anónimo disse...

Ah e bem que tenho tentado matar-me-ze que se entranham no corpo, uma espécie de Alien 8 passageiros e que se tornam um hospedeiro, residente, que nem engulindo o braço até ao cotovelo na vam tentativa de o arrancar sai. Acho que vou ter que adoptar ou estratégia pois esta falhou redondamente. Bom dia da mãe.

Eva disse...

nunca o tratei ou fiz sentir senão bem senão amado Ainda que tantas vezes a apontar-lhe defeitos, coisas que Não concordava e o que entendo é que prefere Não ser amado. Não é um ser inexistente para mim apenas Não quer existir como o vejo. Então Não pode existir para mim

Eva disse...

aqui Não entendo nada Não devo ter suficiente álcool no sangue para isso. Não percebo o que quer arrancar e Não consegue. Não percebo nada só a estalada que ontem me deu.