Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

23 janeiro 2013


Não entendo os silêncios
que tu fazes
nem aquilo que espreitas
só comigo

Se escondes a imagem
e a palavra
e adivinhas aquilo
que não digo

Se te calas
eu oiço e eu invento
Se tu foges
eu sei não te persigo

Estendo-te as mãos
dou-te a minha alma
e continuo a querer
ficar contigo


Maria Teresa Horta

[é isto... é tão isto...]

2 comentários:

Anónimo disse...

E isto è tao, mas tao! isto que sabes ou adivinhas...
n

Eva disse...

adivinha-se o que não se diz, foge-se e não correm atrás, e ainda assim estende-se a alma de braços abertos e continuamos a querer ficar juntos...
é tão, mas tão assim, que falam por mim sem saber...