Ouço-te ciciar amo-te pela primeira vez, e na ténue luminosidade que se recolhe ao horizonte acaba o corpo.
Recolho o mel, guardo a alegria, e digo baixinho: Apaga as estrelas, vem dormir comigo no esplendor da noite do mundo que nos foge.
Al Berto
[anda, vem dormir comigo, deixa-me aninhar o meu corpo no horizonte longínquo do teu, mas deixa acesas as estrelas para que sempre saibas o caminho de volta aos meus olhos depois de fugires com o mundo que cala o amo-te da tua boca, e que o enterra nas estrelas que te devolvem ao sonho]
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