Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

03 março 2013



.... E depois acordar...
Porque só em sonhos... E já nem sonhar consigo, tudo à volta não me deixa, tudo me repete e grita que o teu lugar nunca serei eu. Eu não chego, nem te chego; ao longe nem te toco, o teu lugar não sou eu ou chegar-te-ia onde estivesses, por longe que fosse, por alto que parecesse. Não te chego nunca, o teu lugar não sou eu. Como fazer para deixares de ser o meu?

6 comentários:

R disse...

"Como fazer para deixares de ser o meu?" - Se por acaso, descobrires resposta a isso Eva, por favor partilha comigo.

Eva disse...

:) combinado... E works both ways, ok? Quem descobrir primeiro avisa ;)

R disse...

:) Fica combinadíssimo!

Eva disse...

;))

Florinha disse...

A amargura das tuas palavras é tão igual à amargura dos meus sentimentos.
E, no entanto, a sonhar ou acordada, há mta mais que este "mundo interior", só não lhe podemos dar demasiada atenção.

Eva disse...

A atenção é uma coisa estranha: às vezes queremos dá-la a coisas, que por muito que nos esforcemos, não a têm de nós; depois há outras, a que não queríamos dar a mínima atenção, que no-la roubam sem nós darmos conta. Acho que a atenção, na verdade, não somos nós que a damos, ou não, ou a captam, ou não... daí a dificuldade em, às vezes, querermos não lembrar certas coisas, e precisamente essas não nos saem da cabeça, as danadas...