Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

11 março 2013


É assim que te quero, amor,

assim, amor, é que eu gosto de ti,
tal como te vestes
e como arranjas
os cabelos e como
a tua boca sorri,
ágil como a água
da fonte sobre as pedras puras,
é assim que te quero, amada

(...)
Pablo Neruda


[era bom, era, mas não. O que eu visto, como me arranjo, não é como seria apreciado, mas sou eu, sou assim, e continuarei a ser eu, só sei ser eu, ainda que não te sirva, que não seja à tua medida... mas deve ser bom sentir que nos querem assim, que gostam assim, como somos e nos vêem, nos arranjamos e vestimos, mesmo que seja a coisa mais normal do mundo, sem estilo particular ou diferente, ou uma qualquer espécie de afirmação muda que grita aos olhos dos outros. Eu sou calada de boca e de aparência, só me ouve quem atenta nos detalhes sussurrados, quem vai à procura, quem aprecia o que eu aprecio, no fundo. Não me imponho nem ao olhar dos outros. Não gosto que reparem em mim, muito menos de forma gritante, por isso escondo-me na normalidade de que não prescindo, que me veste, que sou. Não sou, nem quero ser, nem parecer, diferente.]

6 comentários:

Anónimo disse...

Aquela entrada deve ser só a fingir, por dentro deve ser um qualquer palácio ou casino ou algo parecido pelo aspeto da rapariga ahah@h

Eva disse...

Não sei, talvez... deve levar à risca aquilo que a Chanel dizia (acho que era ela, senão era alguém parecido) - quando saíres de casa veste-te sempre como se fosses encontrar o homem da tua vida, nunca se sabe se não será esse o dia...
(a moça era uma romântica ainda acreditava em histórias da carochinha...homem da nossa vida??? bahhhhh)

Eva disse...

(vejo que a moça não veste o seu estilo... embora não me surpreenda...)

Anónimo disse...

quem disse? até muito

Anónimo disse...

demais ahahahah, cuidado

Eva disse...

Pois sim... eu sei... o seu é diferente - não estou a falar na moça nem nas curvas dela, abstraia-se disso (quer dizer bem sei que não consegue mas tente dois minutos!)estou a falar da indumentária, do vestido preto, liso, justo, o mais normal e clássico que há... não é o seu género, a gaja é que é!!!