Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

03 abril 2013



(...)
Ah, meu amigo
Que límpida paixão
Que divina vontade
Fervor feito de lava
Fogo sobre a tua fronte
Tanto amor
E não te deram nada.
(...)

Hilda Hilst, Poemas aos Homens do Nosso Tempo

[Quantas vezes tudo se resume a nada, 
e os nadas a tudo? 
Quantas vezes queima o fogo 
e quantas acalenta? 
Quantas vezes corta o gelo 
e quantas nos refresca? 
Quantas vezes nos consumimos em fogo,
e quantas nos alimentamos de silêncio?


Quantas vezes me silencias do teu amor 
e quantas mo sussurras? 
Quantas vezes me foges 
e quantas te entregas? 

Quantas vezes nos repetimos
e quantas vezes nos voltaremos a repetir?
Quantas repetições fazem os nadas, que fazem o tudo,
diluir-se no tudo chegar a nada?]

4 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia Ev@

Eva disse...

Bom dia... esperemos, porque a noite foi a sonhar com mortos e enterros... E agora é que eu queria dormir!

maria eduarda disse...

Bom dia!

Eva disse...

Bom Dia, Maria Eduarda!
:)