Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

18 abril 2013


Sei que darei ao meu corpo os prazeres que ele me exigir. Vou usá-lo, desgastá-lo até ao limite suportável, para que a morte nada encontre de mim quando vier.


Al Berto 


[aproveitar tudo a que temos direito, sugar a vida até ao tutano, quando a morte nos apanhar já tudo de bom foi gasto em nós, usado até quase perder a cor, até ficar puído de tanto uso, até nos cansarmos e querermos afinal o descanso de ter vivido em pleno: ter sentido até aos ossos, que  nos sobreviverão, o bom e o mau.]

2 comentários:

Anónimo disse...

Ora está tudo dito. Sem pestanejar, subscrevo tuuuudo! Tudinhoooo!
E nem pestanejo.
:)
Eva, Evinha, tou contigo nessa onda. Vive intensamente e diverte-te a valer, amiga!!!!
Abraço

n.

Eva disse...

Beijinhos, n.
Boa noite.
:)