Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

19 maio 2013

(...)
Hoje, aqui, já, neste momento,
Ou nunca mais.
A sombra do alento é o desalento
O desejo o limite dos mortais.

Miguel Torga
[nem hoje nem amanhã, nem aqui nem noutro lugar, é sempre o nunca. sempre o desalento do nunca mais. o nunca mais que queres sempre para sempre]

2 comentários:

Anónimo disse...

O nunca mais é por demais uma dor terrivel, algo parecido com a que a morte te deixa quando tira algo ou alguém de ti.
Neste caso, pode ser que num outro amanãh tudo mude e ele volte p sempre

pisca pisca

Eva disse...

Ele nunca volta para sempre, pisca pisca. Não muda nada, não quer, não gosta o suficiente, se é que alguma vez gostou alguma coisa. Por isso sim, e já pensei nisso muitas vezes, é como estar viuva de coisa viva.