Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

20 maio 2013

Há dias em que estou assim esquisita com as entranhas num grande novelo a emaranhar-se ainda mais, a puxar e repuxar ainda mais as pontas mal cosidas à pele. É uma sensação tão estranha e tão ignorante de razoes que às vezes me convenço que não sou eu que estou mal, que és tu e que há uma telepatia qualquer que te passa para mim. Sou doida, eu sei, mas sinto isto muitas vezes; algumas, dantes, vinha a saber que eram verdade, ou então apenas coincidências, não sei. Sei que é estranho e sinto-me estranha e nunca sei o que se passa contigo, nunca sei nada, nem tenho como saber - nao posso, como tu podes, saber o que me vai na alma se quiseres, mas fico com a sensação que és tu e isso mói-me.

2 comentários:

Anónimo disse...

Seria muito bom se soubéssemos o que o outro pensa, acha, ou quer.. A tal telepatia deveria funcionar quando estamos longe daqueles que a.. é isso aí.

Eva disse...

Era bom sim e dava jeito... Eu agradecia!