Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

20 julho 2013

E agora fazer qualquer coisa para trincar, depois, fumar um cigarro no frio que já se sente à janela. 
Voltar para dentro, abrir o livro e encher um copo de Porto: boa companhia para quem não a tem.
Tenho de começar, ou de voltar, a ser racional - também eu, pois. 
Procurar seguir a razão cheia de racionais razões, e não seguir arrastada pela razão de sentir sem razão alguma, senão essa: sentir: muito e desenfreadamente: estupidamente. 
Se temos de decidir racionalmente, que seja... estou destreinada, mas talvez seja só mais uma razão para perceber que deixar-me viver para sentir coisas sem razão é só coisa de gente romanticamente sonhadora. Coisas de livros e filmes. Como aqueles amores, e o que fazem sentir e fazer. 
São só coisas da grande tela e romances que se fecham no fim da última página.
 A vida não é assim porque temos de decidir racionalmente, e tudo o resto tem mais razão. 
(só me pergunto: se assim não fosse não poderia ser melhor? e saltarem histórias da tela para os dias)
E agora cozinha!!

3 comentários:

Giuseppe Pietrini disse...

Não deixes de sonhar. Isso não! Deixa só de fumar. Por ti.

Beijim! ;-)
Giuseppe

Eva disse...

Não sei qual me faz mais mal Giuseppe... Não sei, não...
Beijinhos

Giuseppe Pietrini disse...

Agora deixaste-me apreensivo... se calhar também tenho de deixar este meu vício de andar no mundo da lua. Ou num filme onde tento escrever o argumento certinho... mas depois sou mau encenador!...

Maizum jinho! ;-)
Giuseppe