Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
10 setembro 2013
e afinal é isto e só isto
será? que seja, quero
dias todos assim, assim
boca, assim duas mãos
seguras por beijos e medo
da luz um corpo amanhecido
de muito mudas as palavras
e tão dentro dos teus olhos
vemos tudo o que não era
e somos o que não fomos
porque adormecemos inteiros
por dentro de dentro de nós
ao fundarmos um nosso verbo.
Nuno Camarneiro
.... um nosso verbo. Que seja.
Boa Noite
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Boa noite,
Maçãs alheias
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4 comentários:
eu nao sou grande interprete deste tipo de escrita mas garanto-te uma coisa: está sentido e profundo! fiquei seguidor do teu blog
http://ocarteiravazia.blogspot.com/
Olá carteira vazia, benvindo e obrigada. Mas neste post o poema é do Camarneiro, não me importava de escrever assim, mas não é meu. De qualquer maneira obrigada.
Boa tarde ev@
Bo@ Tarde.
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