Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

18 novembro 2013


"(...) Por isso realmente não sei se consigo dar a volta, porque cada vez que o tento ou me aproximo levo com isto ou outra treta do género pelas trombas.

Beijo para ti entregue por aqui já que parece que pelo meio normal está cada vez mais difícil de acontecer e com muita pena minha acredita."
16/12/2012

...acredito sim senhor!! Realmente acredito mais nisso que noutras coisas que gostaria de acreditar... Foi esta frase, ou a ideia desta frase, que me veio à cabeça enquanto tentava que a água me lavasse dos pesadelos da manhã... quando finalmente consegui dormir, depois de acordar sem razão aparente, e sem razão alguma não conseguir dormir... antes não tivesse conseguido. Os pesadelos que se seguiram deixaram-me exausta, sem forças, descorçoada de todo... e depois, depois, no banho isto, lembrar-me desta frase, da grande pena de ser cada vez mais difícil entregar o beijo - tão desejado, tão querido, tão cheio de vontade- pelas vias normais... e depois ver a data disto, e o tempo que passou, e o tanto que falta para tudo isto passar, para me passar... e dou por mim a prender-me naquele penúltimo parágrafo... cada vez que tento dar a volta, levo com qualquer coisa pelas trombinhas abaixo... como ir à procura precisamente desta frase, esta frase que me assaltou a alma enquanto a água me escorria pela pele, e dar-me de caras, outra vez, com isto, com mais isto:  

"(...)mas preferia um beijo bem assente e agarrares-me com força, Preferia um olhar em que te conseguisse ver a alma, preferia um olá terno, preferia poder chegar ao pé de ti e aconchegar-te em mim e beijar-te os olhos e a testa com todo o mimo e ternura que tenho por ti, mostrar-ta e sentir que era isso que tu querias. O tempo que tenho à frente já é curto e acho que se não for agora já não será mais. Não quero perder os últimos anos da minha vida enquanto vida nesta amargura que tem sido os últimos anos, sempre a perder-te(...) Adoro-te, sempre te adorei , foste e és a mulher da minha vida e, não posso viver mais assim,(...). Do não saber de ti. Não sei o que fazer."

Há coisas que conseguem ser mais pesadelos que os já pesados pesadelos que me assolam as noites seguidas de insónia... há coisas que vão para lá de tudo o que pensei, do que pensei poder sentir, há coisas que me pergunto... e continuarei a perguntar, sem ter resposta. Sem sentir a resposta. E banhos que me sujam a alma sem aviso. Como hoje.

Bom Dia... 


2 comentários:

Anónimo disse...

Boa noite, Eva.
Espero que tranquila e doce... sem pesadelos.

(Gostei muito deste teu post)

Beijinho
pisca pisca

Eva disse...

Boa noite pisca pisca... esperemos que sim, que não haja mais pesadelos...
:)
beijinhos