Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

25 maio 2014

Nash, o matemático do revolucionário equilíbrio de Nash. Acabei de ver o filme. O homem que se venceu a si próprio e me deixou a pensar que a mente nos rege e nos comanda, mas quando sabemos como ela nos manda e rege, conseguimos mandá-la e regê-la. Esquizofrénico, por amor, principalmente - parece-me - por amor dela que nunca desistiu dele, conseguiu seguir uma vida de dieta mental, como dizia ele no filme, em que apenas alimentava da mente o que sabia ser certo, e escolhia, conscientemente, ignorar o resto. Ou seja teve toda uma vida de alucinações, de personagens paralelas inexistentes, que ele, ao sabê-las inexistentes, simplesmente ignorava e seguia a sua vida. E conseguiu ter uma vida assim. Conseguiu ser reconhecido ao fim de muitos anos e receber um Nobel. É possível vencermo-nos. Se quisermos, se houver amor que nos faça querer.

Aqui fica a cena do discurso do Nobel...

"...fiz a maior descoberta da minha carreira, a maior descoberta da minha vida: apenas nas misteriosas equações do Amor é que razões lógicas poderão ser encontradas. Só estou aqui por causa de ti: tu és a razão de eu ser, tu és todas as minhas razões."

E esta apenas como bónus porque é uma delicia de tentativa de definição lógica de Amor a um matemático que logicamente apenas funciona com lógica (e está escarrapachada ali em baixo, logo a seguir ao vídeo).
Doce, acho que é a palavra, ou então sou eu que estou assim, não sei...
(...)
Nash: Alicia, does our relationship warrant long-term commitment? I need some kind of proof, some kind of verifiable, empirical data.
Alicia: I'm sorry, just give me a moment to redefine my girlish notions of romance............................ How big is the universe?
Nash: Infinite.
Alicia: How do you know?
Nash: I know because all the data indicates it's infinite.
Alicia: But it hasn't been proven yet.
Nash: No.
Alicia: You haven't seen it.
Nash: No.
Alicia: How do you know for sure?
Nash: I don't, I just believe it.
Alicia: It's the same with love I guess.
(...)

E é, é assim mesmo. Tudo o que é infinito não se prova, acredita-se ou não. É uma questão de fé, suponho. O Universo e o Amor.

Boa Noite

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