Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

21 julho 2014


E agora deparei-me com isto, e ficava tão bem a acompanhar o post de ontem na varanda... e depois percebi que também ficaria bem no post anterior, porque o silêncio pode ser uma música: uma música em silêncio, em que só falam as almas, e falam baixinho ao ouvido do silêncio sem o perturbarem. 
Há coisas que só fazem sentido partilhar com quem amamos até à loucura. 
Aliás, há coisas que por muito que tentemos partilhar se não amarmos até à loucura não são realmente partilhadas, se calhar porque se tenta, e tentar não é espontâneo, não te sai sem saberes que sai, não te leva sem saberes que já te levou irremediavelmente, e é daí que se calhar vem a loucura: a não explicação, a ilógica do que não implica esforço é que é recompensado com essa magia. essa loucura.
Poucos loucos destes, tão poucos...

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