Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

23 julho 2014

Outra vez este hospital. Outra porta. Não se sente o mesmo cheiro. Estranha vida que me volta por voltas a pôr aqui, logo nestes dias em que ando a sentir tão presentes pessoas já ausentes. E não se consegue não pensar, não repensar a fragilidade da normalidade da vida. Qualquer coisa a qualquer altura nos pode alterar tudo. Tirar tudo como o conhecemos, ou simplesmente tirar tudo. E sempre se aguenta tudo.

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