Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

18 agosto 2014

Acho que quando gostamos muito de alguém isto não é possível, não conseguimos matar a pessoa em nós, é a própria pessoa que vai fazendo isso, vai-se matando em nós, matando a ideia que tínhamos dela aos poucos, até ao ponto em que já não a sentimos viva na nossa vida. Nunca se consegue matar em nós alguém que amamos porque isso seria matarmo-nos, amarmos é esse alguém fazer parte duma parte muito querida de nós. E isso só permite suicídios dos que anamos em nós, e não homicídios, porque qualquer homicídio seria o suicídio da nossa alma e carne, deixemos isso para quem não (nos) ama.

2 comentários:

Filipa disse...

Não podia estar mais de acordo...mania que esta Eva tem de me ler os pensamentos e depois fazer posts com eles ;). Que pedacinho de verdade tão bem escrita.
Muito boa tarde Eva, é sempre bom passar por aqui :)

Eva disse...

Parece que estamos em sintonia, Filipa ;)
Muito boa tarde, Filipa e que bom saber que é bom passar por aqui :))