Se me tocassem agora
Não iriam além de aflorar a armadura
Nem mesmo tu
Que me tocaste despida de pele
Que me desfloraste a alma
Me desarmarias
Armaram-me armadilha
Ao desamor devir.
Desamaram-me demais
Desarmar-me agora só amar-me
Demais
[há sempre tempo para mais um cigarro que fala o silêncio e eu escrevo]
Desarmar-me agora só amar-me
Demais
[há sempre tempo para mais um cigarro que fala o silêncio e eu escrevo]
3 comentários:
Lindo de morrer este bocadinho de escrita, Eva! (que lhe apareça um alguém que a irá saber amar, na conta peso e medida certas para si, porque sempre ouvi dizer, que tudo quanto é demais é moléstia ;))
Boa tarde Eva... Adorei!
@ Filipa, venham muitas moléstias dessas Filipa, venham elas!! ;) e depois se calhar, para mim, o conta peso e medida certas é o demais... Porque no dar, no querer, no gostar, é assim :)
@LuaCheia, boa tarde, minha linda :) olha saiu assim durante o último cigarro da noite, virada para a janela virada para o mundo. :)
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