despenhada de sua órbita viva.
- Porém, tu sempre me incendeias. (...)
Herberto Helder
- Porém, tu sempre me incendeias. (...)
Herberto Helder
[acordas-me do mundo, incendeias-me de vida, quando tudo que me habita são cinzas. Agora não acordo do mundo e uma brisa espalha-me pelo ar, desfaço-me a cada respiração. Já não espero acordar, já não espero que me incendeies. E eu sou feita de fogo, ou de memórias dele. Ou de memórias de nós, onde faltas tu.]
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