Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
21 fevereiro 2015
Já se respira. O friozinho até sabe bem a acompanhar o cigarro. Percebo que tenho fome e ponho-me a pensar nas pessoas que têm uma vida normal, entraram no ano sem chamar para dentro nomes a ninguem, que celebraram a esperança dum novo ano, dum recomeço, e depois outras comemorações, o dia destinado aos apaixonados e os jantares apinhados de normalidade corrente, o carnaval e os risos, o aproveitar cada coisa e todas as coisas. As pessoas que não chegam ao fim do dia a tentar fazer sentido dum ano que começou sem coisa nenhuma ter acabado, um ano que por mim acabaria já, e tarde. A normalidade essa coisa de toque diário e corrente ou o que seja esse conceito redondo que rebola para onde o mandarmos, ou quase, essa não se aproxima desta Eva, que acende mais um cigarro depois do descafeinado bebido, esperando que a cafeína acorde o ano que dizem que é novo, ou era. Não sei quando é que a normalidade dirá que o ano já não é novo...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário