Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

28 abril 2015


Sim, como dizia alguém (penso que Saramago) "não tenhamos pressa, mas não percamos tempo"...
Há que renascer das cinzas a cada golpe de morte, a cada fim, a cada dia. Regressarmos sempre, e cada vez melhor, a nós mesmos, ao que resta de nós, a cada fim, no fim de tudo. O que resiste é o que temos de mais forte e mais nosso. O que nos resta sempre, e mais apurada, é a nossa essência. É bom que seja um perfume doce mas forte, que nos lembre a vida que queremos e não o que perdemos na vida.
(o grande problema da minha essência - ou um dos - é que o que tem a mais em resiliência no manter-se fiel a si própria e à sua teimosia, falta-lhe em contorcionismo. E é uma pena...)

Boa Noite

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá Eva !
Há algo na sua essência que me agrada, acalma e diverte ;)


Nelson

Eva disse...

Olá, bem-vindo Nelson. Obrigada :)