Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

24 maio 2015

Ver a cidade acender (*)
A veracidade acesa,
Que apaga a noite em mim
Tudo de ti em mim acendendo.
E as luzes no horizonte 
De mim são poucas,
São direcção sem norte,
Sinais sem vida
Existências à sorte.
Imagens de ti
Velam várias mortes,
E são tudo o que sinto
Acender vida em mim.
Com as mãos escrevo
E apago pensamentos.
Com as mãos 
Acendo  um cigarro
Que me te apaga.

(*) da música que tocava na altura e que serviu de mote

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