Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

03 julho 2015



... Que lua enorme, linda a fazer esquecer o frio, a aquecer a alma embalada pelos sons. E eu que não tiro a mão do queixo por muito que queira, mas há estrada para andar e tem de se continuar, "enquanto houver ventos e mar". E pode ser que me tirem a mão do queixo. Ainda não me entreguei à infelicidade como sentença do destino escolhido. Escolho não me entregar a nada se não me fizer feliz. Escolho não desistir de viver (-me). 
Não será fácil, mas mais difícil é desistir. Alguém que eu gosto muito dizia-me no passado fim de semana: "tu nunca escolhes o caminho mais fácil, escolhes sempre aquele que achas que é certo, por muito difícil que ele pareça, ou não. É o que sentes ser certo, e vais." 
Não serão fáceis os tempos que se avizinham, e nao há ventos para enfunar as velas, mas como diz o provérbio (sou fã de provérbios...) "quando não há vento, o remédio é remar". É o que terei de fazer. Por enquanto vou descansar, deixando-me ir com a maré, foram muitos anos a remar contra muitas marés. Agora a maré é minha, ou eu dela, será o mesmo por enquanto.

Boa noite

2 comentários:

VITORIO NANI disse...

Grande e fria!

Eva disse...

Sim, ontem estava fria... mas, às vezes, mesmo assim consegue aquecer por dentro.
:)