Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
A lua enorme, quase à minha frente, brilhante, branca. Ilumina, mas só reflecte, a verdadeira luz não vem dali, não nasce ali. A lua dá a luz que recebe. Não seria bom tudo ser assim?
2 comentários:
Tendo luz própria não será melhor?
É que mais tarde ou mais cedo, recebes de volta.
Esperando ou não, tens um efeito boomerang.
O efeito- borboleta :)
Bom fim de semana, querida Eva
Nanda
Querida Nanda,
Não sei se será melhor... Quem tem luz própria está sempre a iluminar, a dar luz, sem esperar nada em troca, e muitas vezes não receberá mesmo nada em troca. Acho o funcionamento de espelho da lua muito mais inteligente e equilibrado: dá o que recebe.
E esse efeito boomerang que falas já não acredito nele. Receberás se por acaso calhar receberes e tiveres sorte, apenas isso. O conceito de justiça implicito nessa tua crença (que já foi minha, e eu gostava que ainda fosse...) é apenas um ideal romântico. Infelizmente o mundo é redondo nas não funciona assim, é o que tenho concluído...
Boa noite.
:)
Beijinhos
Enviar um comentário