Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

26 outubro 2015

Então mas eu ando parvinha e ninguém avisa? Hoje quando chego ao carro e vejo a hora e quase salto do banco porque estava tramada se fossem aquelas horas... é que percebo que mais uma vez troco sempre esta coisa das horas e não perdemos uma hora, ganhámos uma hora!!... Ora mais uma vez deve ser o destino, porque entendendo tudo ao contrário lá deixei a oportunidade escapar!!... bolas!! e ninguém avisa?? obrigadinho, hein? Ontem quase não saí de casa, e os relógios lá de casa todos tão espertos e automáticos acertaram-se sem que se dê conta se foi para a frente ou para trás... são tudo sinais, é o que é, pequenos e fatais já dizia o outro. A fatalidade de não se saber às quantas se anda, a fatalidade de andarmos a vários tempos porque afinal o tempo anda para trás de vez em quando; a pequena fatalidade de não sabermos qual, na verdade, é o nosso tempo, a nossa hora, o nosso momento. Podemos deixá-lo passar. Eu este fim-de-semana deixei passar uma hora sem dar por ela... quantas mais coisas terei deixado passar? Quantos tempos em espera, quantos tempos que não me esperaram? O tempo, o tempo, dizem que não anda para trás e que todos os dias têm 24 horas. Enganam-se, ou esquecem-se. Nos últimos dias as duas coisas se provam erradas... ou talvez não.

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