Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

19 outubro 2015

- Prazer. Pode-me dizer onde é que posso arranjar um colete desses?

4 comentários:

Anónimo disse...

ver o amor como um fogo cruzado, logo à partida está errado, porque não o é...há quem goste de o fazer assim, é diferente.

encarar o amor vestindo "colete à prova de bala", é o mesmo que ir à praia num lindo dia de verão, vestir roupa de inverno, e apesar do calor, não ir tomar um banho de mar.

assim o amor deixa de o ser, simplesmente porque não é bom.

Eva disse...

Bom, fogo cruzado metafórico. Às vezes é preciso perceber o que se lê para além das palavras escritas... Fogo cruzado no sentido de troca, em que cada um lança ao outro afecto, carinho, amor, amizade, etc e é suposto ser cruzado: das duas partes dar e receber, uma espécie de troca... Há é quem não goste de o fazer assim, é diferente (para usar a sua expressão...). Porque às vezes há quem esteja imune a afecto, carinho, mimo, amor, etc. Há pessoas que se defendem, que vestem um colete, que se blindam (no sentido metafórico atenção...) e simplesmente nao se entregam nem chegam a ser verdadeiras onde estão ( neste caso nas relações, é melhor esclarecer), não vão de peito aberto. Muitas vezes logo à partida já entram no jogo (pronto não é jogo é relação) assim, mas não se coíbem de envolver a outra pessoa e receber dela o que precisam dentro dos limites que estabeleceram, para que o colete não saia perfurado, ou seja, não se chegue ao coração.
Eu entendi assim, pelo menos.

Quanto ao seu último comentário deixado há dias, a minha insegurança e falta de coragem (que pelo que diz sabe que tenho de sobra) impediu-me de responder... Ou isso ou foi mesmo falta de pachorra, motivação e interesse...

Anónimo disse...

Quem, eu? deves estar a fazer confusão...

Óbvio que os termos são metafóricos. O que digo é que para as pessoas serem felizes no amor, precisam não ser hipócritas e deixar de fingir...não te estou a chamar hipócrita, nem sei quem és.

O amor exige muito de nós.

Eu sempre estarei de peito aberto para o amor, mas aprendi que o tempo prova muita coisa, aquilo que se faz e quilo que não se faz por quem amamos.

Eu? amo sempre sem freios ou restrições.

O Amor é uma coisa boa, mau? é perdê-lo por coisas que não existem.

Fica a dica para quem se veja "no fogo cruzado".

Eva disse...

Pois, confusões há muitas...