Dias que teimam em não querer sair da cama. Nem o sol que entra pela janela nos dá vontade de passar para o lado de lá da janela. Arrasta-se o tempo assim, entre luzes e sombras, silêncios e barulhos longínquos. A preguiça entranha-se até nos segundos lentos que gravam sem pressas sorrisos que ninguém vê, doçuras que se guardam por dentro da boca, ternuras que escondemos debaixo da pele. Só a luz do sol, os lençóis e as paredes que me velam a ronha e calam os sonhos que não digo, que já não sei sonhar. Uma voz pequenina lembra-me que o resto do mundo já acordou e a preguiça é uma virtude de fim de semana só de alguns....
Bom dia.
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