Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

24 julho 2010

Não me apetece escrever, não quero pensar e pagava para não sentir.
Apetecia-me ler, ler alguma coisa que me escrevesse, que dissesse que pensa, que não consegue não sentir, que não se quer sem mim. Nada. Nada hoje, nada amanhã e depois se verá.
Eu já mudava de vida, já.

2 comentários:

Unknown disse...

Sempre que assim estou...sinto! Olho, revejo e sinto...Toco, mexo e sinto....Procuro o cheiro das lembranças, recordo as cores da temperança...e sinto!

Eva disse...

Lembranças... pois, mas as lembranças são-me crueis, estão arrumadas no caixote do passado, do que já foi. Muitas com a certeza de que não voltarão a ser, que estão para sempre confinadas a esse caixote. E isso dói. Dói recordar sabendo-o. Por isso tantas vezes melhor é uma qualquer anestesia que nos saiba a indiferença...