Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

03 fevereiro 2012

"Há coisas que não te contei só porque não as quiseste saber, mas isto, ao menos, regista para memória futura: quando não estamos juntos, forças adversas aproveitam o eu estar sozinha para me acoitarem à covardia, no silêncio do dia que nasce, indiferente. Vêm lestas, como os autocarros na rua, e eu sou a sua última paragem."

Do "Um amor atrevido"  (postado a 14 de Janeiro de 2010),  da Sofia Vieira, para mim, das melhores escritas da blogoesfera, e das que mais gosto de ler.
[Identifico-me muitas vezes com algumas das suas frases, mas esta açoitou-me verdadeiramente, por isso aqui fica.]

2 comentários:

Anónimo disse...

Entendo

Eva disse...

acho que não, que não entende o que custa e o quanto que não digo que custa. Se soubesse fazia diferente e não me deixava à mercê dos fantasmas que me assaltam na escuridão da solidão em que me fico