"Há coisas que não te contei só porque não as quiseste saber, mas isto, ao menos, regista para memória futura: quando não estamos juntos, forças adversas aproveitam o eu estar sozinha para me acoitarem à covardia, no silêncio do dia que nasce, indiferente. Vêm lestas, como os autocarros na rua, e eu sou a sua última paragem."
Do
"Um amor atrevido" (postado a 14 de Janeiro de 2010), da Sofia Vieira, para mim, das melhores escritas da blogoesfera, e das que mais gosto de ler.
[Identifico-me muitas vezes com algumas das suas frases, mas esta açoitou-me verdadeiramente, por isso aqui fica.]
2 comentários:
Entendo
acho que não, que não entende o que custa e o quanto que não digo que custa. Se soubesse fazia diferente e não me deixava à mercê dos fantasmas que me assaltam na escuridão da solidão em que me fico
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