Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

09 agosto 2013


Deixa que os meus olhos se fechem 
E confiem um minuto nos teus...
Olha por mim, protege o meu sonho 
Vigia o meu descanso e afasta-me de todas as mágoas 
Com os teus beijos apaga as lágrimas que correm pelo
meu rosto
Envolve-me nos teus braços e, cuida de mim
Preciso do teu apoio, do teu abraço, do teu sentido
Deixa-me descansar e,
Adormecer no teu peito
Deixa que os meus olhos durmam
nos teus...
Deixa-me sonhar
Deixa que sonhe com a tua boca
Com as tuas mãos, com os teu beijos,
Com teu corpo na minha pele
Com o teu calor a queimar-me por dentro
Com tudo o que quero de ti
Deixa que os meus olhos despertem
com o sol a romper nos teus olhos...

Albano Martins


[deixa...]
Boa Noite

8 comentários:

do Paço disse...

Bom dia! =)

Gosto quando és tu a escrever! =)

*

Eva disse...

:)
Mas este nao fui eu, não sei escrever assim, infelizmente.
Bom dia!

Anónimo disse...

Boa dia ev@ e concordo com o comentario

Eva disse...

Há coisas que eu não escrevo que dizem o que eu sinto, e quero, muito melhor do que eu poderia dizer. É por isso que gosto de ler e é por isso também (há mais razoes obviamente) que gosto tanto da internet.
Bom di@

do Paço disse...

Foi precisamente por não teres sido tu! ;)

Boa sexta!!!

Eva disse...

Ahh rapaz que não te entendo... Então gostas quando eu escrevo o que não fui eu que escrevi??? Bom, pelo menos escolho bem, pelos vistos, pelo menos bom gosto tenho...
:P

do Paço disse...

Bom dia Eva!! lol

Adorei a genuinidade da "ahhh rapaz não te entendo"!!
Estava a dar-te uma dica! ;)

Que prefiro quando és tu a escrever! E, para mim, fez todo o sentido dizer-te isto... num texto que não é teu! =)

Gosto da tua maneira de escrever!

Bom dia!=)

Eva disse...

é... dizem que tenho esse grande defeito da genuinidade e espontaneidade.. dizem que estás fora de moda, não se usa nos dias que correm, mas sou assim e não me apetece mudar.
Mas pelo que dizes, estou a ver que num próximo post que seja eu a escrever, vais dizer: "gosto quando não és tu a escrever" eehhehehehhe
sabes o problema de escrever por necessidade de despejar-me, é que apesar de tudo despejo o que de melhor sou e sinto, e resta-me apenas o pior de mim esvaziado. Às vezes é um alívio ficar sem palavras, num silêncio ensurdecedor de ondas que nos corroem as paredes do ser; outras vezes parece um silêncio quase sepulcral, parece que morreste porque a tua voz de dentro desistiu de ti e do mundo. Eu ando entre esses dois silêncios... entretanto vou sendo genuína e dizendo muito disparate!!
;))
Bom Dia!