Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

02 agosto 2013

E aqui estou eu, sozinha, debaixo deste imenso manto negro que alguém parece ter furado, picado infinitamente com diferentes agulhas. Por trás deste manto, denso de tão negro, escapa uma luz que ofusca de tão brilhante e que passa por buracos de agulha. Alguém coseu o céu todo e depois o descoseu, mas hoje não deixou buraco algum. Ninguém precisou de roubar daqui um retalho para aquecer a sua noite em qualquer lado. 
Boa noite. 

1 comentário:

Anónimo disse...

Boa noite Ev@