Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

31 julho 2014

Até os beijos selvagens são coisa que me agrada, 
que sinto falta e que nunca precisaram de ser regados, só desregrados.  
Renovam-se, não precisam de estufas, precisam é de vida de desejo, de tesão, de vontade, 
e isso rega tudo, são as chuvas do dia a dia que os mantêm, 
porque querem continuar a existir, a viver, a ser. 
Gosto de coisas selvagens, meio selvagens, vá... pronto
(e havia quem volta e meia me chamasse fera, 
só podia ser daí porque de resto fiquei tão domesticada que dá para dar vergonha...)

Boa Noite, selvagem ou não.

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