"Mostraste-me que havia outra vida, bem menos complicada mas mais rica, mostraste-me que pensar não é sempre melhor que não pensar, e muitas vezes é muito menos útil que sentir.Levaste-me para dentro de ti, entraste comigo dentro de mim. E o teu lugar fez-se o meu lugar. Fizeste um lugar nosso – e eu não sabia que podia haver lugares assim.
Depois sentaste-te, deste-me a mão, ficámos longamente em silêncio. Não porque se esgotassem as palavras, mas porque as palavras não são tudo – há coisas que só se ouvem nos silêncios.
E eu nem sabia como era importante tudo o que mostraste, nem sabia que iria não saber viver sem isso. (Ou não querer. Saber sabemos sempre. O amor, esse, é feito é de vontade.)"
" o amor, esse, é feito é de vontade." vontade de amar o outro, ser amado por ele e amar esse amor que se tem e quer. mas há quem ame e ame o amor que sente mas não seja amado, e quanto a isso não há vontade que sirva. Por muito que se queira, ou por muito que não se queira ver isso.
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