Um braço. Às vezes bastava-me um braço, para poder agarrar e agarrar-me a dormir, para dormir o sono que a vida me roubou, para me entreter em festinhas que me consolam a alma, para me perder em cada milímetro de pele onde caibo inteira, desmedida. Um braço para tocar e sentir pele com pele, mão entrelaçada nos dedos em que me perco e me acho em desvario.
Um braço. Às vezes bastava-me um braço. Agora.
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