Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

22 outubro 2014

Um braço. Às vezes bastava-me um braço, para poder agarrar e agarrar-me a dormir, para dormir o sono que a vida me roubou, para me entreter em festinhas que me consolam a alma, para me perder em cada milímetro de pele onde caibo inteira, desmedida.  Um braço para tocar e sentir pele com pele, mão entrelaçada nos dedos em que me perco e me acho em desvario. 
Um braço. Às vezes bastava-me um braço. Agora. 

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