Aqui sentada numas escadas que não sobem nem descem, que não levam a lado nenhum, o sol parece não saber nada, e o dia mudo. Percebo que a pele não me chega dentro. E que não me chega. Apenas existo, como o dia que não fala e o sol que não passa além da epiderme. É uma forma de respirar, que não sabe inspirar e não sente expirar.
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