O vento corre fora da janela, vai com pressa e alarido. Assusta, assusta-me. Nunca gostei de vento, quando enfurecido leva tudo à frente. Refugio-me no quentinho da cama, faço ronha até não poder mais, até o dia me obrigar a levantar e a acordar. Mas não me apetece. O calor aqui é doce e tranquilo. Só me falta aqui um abraço de quatro braços e pernas e uma só vida. Falta-me.
Faltas-me. Ainda.
(E acho que agora já são mesmo horas de levantar...)
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