Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

15 janeiro 2015


não se sai do abismo,
aprende-se a sua linguagem

vasco gato

[...deve ser isso que me falta. Não devo ser boa em línguas. Ou então tenho esperança de sair do abismo... ou que ele saia de mim... entretanto olhamos um para o outro. Talvez aprendamos a falar assim, numa língua sem língua. Também há, já experimentei. Depois conheci o abismo. ]


4 comentários:

Anónimo disse...

Às vezes é só uma questão de perspectiva...os olhos enganam-nos muitas vezes...

Beijos

Eva disse...

O abismo não se reconhece pela paisagem, mas pela vertigem e pela queda... Digo eu :)

Anónimo disse...

São sentidos na mesma...podem sempre enganar ;-)

Beijos

Eva disse...

Pois, como os chapéus... Enganos há muitos... ;)