A vida é demasiado curta para beber mau vinho, costuma-se dizer. E é. E para companhias vazias, conversas ocas e pessoas que não temos dentro. Muito curta para falta de pele, racionamento de afecto, e economia de ternura. Tanta coisa para dar, por dar, e amanhã posso fechar os olhos para não mais os abrir...
(e pergunto-me... tu lembrar-te-ias deles? E da pele? e do afecto? e da ternura? E aí, ias querer tudo o que agora desperdiças sem saber se queres?)
A vida é demasiado curta para amar mal. E para dormir fria e sozinha também. Demasiado.
Boa Noite.
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