Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

29 novembro 2015




... Conselhos e apetrechos que acompanharam um chocolate quente de fim de tarde, em companhia querida que ouve e aproveita para vetar conselhos natalícios... Sitios para onde corro (tanto que apanho multas... Raios!!) quando quero parar, sem exigências ou cerimónias, onde o calor não precisa de mantas e a doçura se bebe no olhar ternurento das palavras ditas. Sítios que me fazem pensar que casa é um lugar que temos guardado dentro de algumas pessoas, que nos albergam e abrigam, que dão colo e puxões de orelhas. Que nos gostam (ou disfarçam muito bem, pronto). 
E sabe-me tão bem, mas tão bem, dizerem-me "vem" e eu ter a liberdade de ir, assim, sem complicações, sem justificações, sem nada. 

Bom dia.

2 comentários:

LuaCheia disse...

Tão bom saber que te é (também) tão bom!
Só não precisava de me apanhar de olhos fechados para desandar e , quiçá, sujeitar-se a outra coima...
Fique sabendo que minha descendência acordou e procurou por si...
Beijo

Eva disse...

A Lua Cheia de sono àquela hora fechou os olhos, enquanto a mim me deu uma vontade irreprimível de acordar na minha caminha e esticar a ronha hoje até ao máximo permitido... E não estava com sono, ainda vi um filme quando cheguei, acabei a noite como dizias à tarde "a esfumaçar na varanda", e soube-me bem :)
Dá um beijo à tua descendência por mim, até à proxima invasão de domicílio...
Beijo