"A grandeza de tudo está na grandeza com que se for esse tudo. Não nesse tudo.""Quando a vida nos habitua a desprendermo-nos dela, a firmarmos o pé em nada, vive-se obviamente no provisório. E se o que mais amamos falha sempre ou disso nos ameaça, o recurso é, para haver o que amar, amar-se o que como «ideal» nunca falha - a harmonia, a tolerância, a paz. Por mim e por sobre tudo, amo a vida, que é onde acontece o que se há-de amar ou não."Vergílio Ferreira, Conta-corrente I
E quando o «ideal» falha? Quando começamos a questionar o nosso ideal?? Tudo se torna provisório? Por isso é o nosso mundo, e a nossa sociedade de consumo imediato, e por isso tudo tão provisório?? É o reflexo da falta de ideais que nos guiem?? E que não falhem??
Talvez eu me converta ao eterno provisório de facto, porque começa-me a falhar o ideal de mim mesma, e do que valorizo na vida para a conseguir amar. Para conseguir amar.
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