Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

13 fevereiro 2015


... Depois de meia garrafa de vinho, era o que caía bem...
Mas não pode ser, então, não é, 
Ficamo-nos por 
uma almofada para nos encostarmos e fecharmos do mundo...
 Já que a melhor almofada de sempre foi sequestrada pelo nunca, 
e me deixou órfã de mimo, carinho, ternura e colo. 
Hoje apetecia-me o cheiro, sim o cheiro, e o calor e o sabor da pele a saber a nós.
Hoje quero sonhar, mas sonhar longe do sonho de te ter perto e sentir-me bem, ao colo, mimada por alguém que não me deixe sempre por herança a fria e dura orfandade.
Alguém que chegue sempre sem partir. 
Alguém que não volte por nunca me ter abandonado.
Alguém que me traga dentro e goste, que queira e goste que o traga também por dentro.
Por dentro de mim, dos dias e do sorriso quente sem razão.
E me mime, me acarinhe, me respire, me toque -
que não me prove à colher, mas que lamba os dedos de tanta doçura.
Que me beije com a pele e me ame com a alma toda.

Boa noite.

4 comentários:

B disse...

Ppppfffff meia garrafa de vinho!! Ao menos podias ter convidado..assim acabávamos c ela de uma vez...

Eva disse...

... A outra meia não fui eu que bebi... Foi um amigo, e tu conheces :) para a próxima vens também e disputamos a ultima meia da segunda garrafa de vinho :D boa?

B disse...

Hummm... n sei se quero cá confusões..

Eva disse...

???...confusões??
quais confusões? 'tás douda? só se o vinho te confundir ehehehe