... Depois de meia garrafa de vinho, era o que caía bem...
Mas não pode ser, então, não é,
Ficamo-nos por
uma almofada para nos encostarmos e fecharmos do mundo...
Já que a melhor almofada de sempre foi sequestrada pelo nunca,
e me deixou órfã de mimo, carinho, ternura e colo.
Hoje apetecia-me o cheiro, sim o cheiro, e o calor e o sabor da pele a saber a nós.
Hoje quero sonhar, mas sonhar longe do sonho de te ter perto e sentir-me bem, ao colo, mimada por alguém que não me deixe sempre por herança a fria e dura orfandade.
Alguém que chegue sempre sem partir.
Alguém que não volte por nunca me ter abandonado.
Alguém que me traga dentro e goste, que queira e goste que o traga também por dentro.
Por dentro de mim, dos dias e do sorriso quente sem razão.
E me mime, me acarinhe, me respire, me toque -
que não me prove à colher, mas que lamba os dedos de tanta doçura.
Que me beije com a pele e me ame com a alma toda.
Boa noite.
4 comentários:
Ppppfffff meia garrafa de vinho!! Ao menos podias ter convidado..assim acabávamos c ela de uma vez...
... A outra meia não fui eu que bebi... Foi um amigo, e tu conheces :) para a próxima vens também e disputamos a ultima meia da segunda garrafa de vinho :D boa?
Hummm... n sei se quero cá confusões..
???...confusões??
quais confusões? 'tás douda? só se o vinho te confundir ehehehe
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