Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

19 fevereiro 2015

(... Não viro princesa mas quem sabe insistindo...)

Estas tardes assim dão-me tempo para divagar de pensamento em pensamento. E dou por mim a achar que certas coisas não terem dado me livra de preocupações, preocupações estúpidas, mas ainda assim preocupações (ciumeira, pronto). Sempre que vejo alguma mocinha interessante dou logo por mim a mentalmente chamar nomes a alguém, e não, não é a elas. Há dias estive com uma dessas criaturas e dá-me para pensar que, realmente, entre uma e outra não haveria dúvidas. Eu não teria. O que me chateia, porque assim nao dá para criticar condignamente (mas dá para chamar nomes, muitos). É que há mulherões do caraças (em todos os sentidos) e depois há uns caraças de mulherzinhas (peço desculpa pela terminologia, mas não me apetece pensar noutra maneira de dizer o que se diz assim). E perceber que isso é fácil de perceber por quem não nos apetece que o perceba, dá para dar largas ao vocabulário cabeludo português... Que até tem enriquecido nos últimos dias, nesses termos tão finos e lisonjeadores, tais são as coisas que oiço a uma distância de metros... Hoje  a meio da tarde, ouvi de tudo, o que vale é que entre o espanto e o nojo dá-me para rir... E para chamar muitos nomes nos entretantos...

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