Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
04 março 2015
Há ritmos diferentes. No respirar, no mexer, no olhar, no viver. Agora dou por mim a pensar que até as faltas que se sentem têm ritmos de compassos tão diferentes, quando uns já estão no limite suportável que esgaça costuras na alma, outros nem dão pelas costuras, pela falta de coisa alguma que lhes diminua os dias ou a vida neles. Como se tudo lhes fosse distante e indiferente. Talvez a única falta gritante seja a falta de sentir que algo lhes falta, ter presente uma ausência aguda que não lhes é grave.
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