Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

25 outubro 2015

Acabar a noite com um copo de vinho e uma conversa com as estrelas escondidas por trás das nuvens. Sei que estão lá, até oiço o que me querem dizer e não quero ouvir. 
Bebo mais um golo, quase como trégua nas negociações do que não deve ser dito mas deve ser ouvido, e o que sendo dito nao tem de ser ouvido. O que não gostamos, dito ou não, fingimos fingir nao perceber, num jogo de gato e rato que não saem do sítio. 
Calo-me dentro do meu silêncio, sei que me sabem, não vale a pena fingir. Nem fugir do que me sei.

Sem comentários: