Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

09 julho 2014

"(...)There are several kinds of love. One is a selfish, mean, grasping, egotistical thing which uses love for self-importance. This is the ugly and crippling kind. The other is an outpouring of everything good in you — of kindness and consideration and respect — not only the social respect of manners but the greater respect which is recognition of another person as unique and valuable. The first kind can make you sick and small and weak but the second can release in you strength, and courage and goodness and even wisdom you didn’t know you had.(...)
And don’t worry about losing. If it is right, it happens — The main thing is not to hurry. Nothing good gets away."

Carta de John Steinbeck ao filho que se apaixonou...
...se valer a pena não foge. 
É, deve ser isso.
O Steinbeck deve saber do que fala.

2 comentários:

Mary Poppins disse...

Não seria suposto todo o amor valer a pena por ser amor? Passamos a vida a ouvir isso, e até a apregoá-lo. Porquê que haver amor nem sempre é suficiente para ser bom? Este tem sido o meu maior dilema... como é que se pode esforçar tanto em nome de um amor e ao mesmo tempo fazer tanta coisa de errado...não entendo...

Eva disse...

Acho que Amor é uma coisa com muitos lados, mas nunca, nunca, deve, ou deveria, ser coisa dum só lado. Tem de ser sentido sempre a par, não pode ser uma rua de sentido único. Ou nunca se chegará a lugar algum.
É o que eu sinto e tenho.
Mas acho que sentir, o sentir apenas, já vale a pena.
Anda tanta gente morta por dentro por aí...
( e eu às vezes desejo-me assim, é mais confortável, não se sente mas não dói...)
O Amor é sempre suficiente se for vontade de amar das duas partes. aí não há que enganar.
O que vale a pena não foge. Não se consegue fugir...