Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

04 março 2015

...apareceu-me isto à frente. Falava em fim de semana, para duas pessoas, claro.
Registei como forte candidato para a próxima saída em retiro. Começo a ter vontade de pelo menos planear, começar a procurar, como que já com um pé fora daqui. Parece-me que aqui só se podem começar coisas boas, e tenho uma para começar há algum tempo. Mas se não começar também não há problema, não vou com obrigações, vou para me deixar levar pelo tempo e pelo que apetecer a cada hora, gozar apenas a tranquilidade, o respirar que nos enche o olhar e lava a alma. E aqui, neste aparente sossego, com  vidraças para deixar entrar a cor e a luz, parece-me ideal. Preciso duns dias aqui, entre palavras, as minhas e aquelas que leio que me lêem por dentro, que me fazem sentido e sentir. Começo a perceber que há coisas em comum que procuro nestes sítios para onde quero fugir para me encontrar: paisagem funda, verde, vidraças, sossego e palavras. Talvez isso diga mais de mim do que pensava, talvez eu seja muito mais isto do que imaginava. E talvez eu esteja muito em paz comigo por ser assim e não doutra maneira.

Bom Dia.

8 comentários:

Joao Joannes disse...

Bora lá...

Anónimo disse...

Uiiiiiiiiiiiiii...

Não me dizes onde isso é? Quero quero quero!!!

Beijos

Eva disse...

:))
Nope... Não digo. Segredo meu.

Anónimo disse...

Nem dicas? Por palpites?

Beijos

Anónimo disse...

:-P

Já achei!!!!

Eva disse...

Bolas!! Tu és rápido...

Anónimo disse...

E o palpite que tinha sobre a região não estava assim tão errado :-P

Eva disse...

Pois, não faço ideia não sei qual era o teu palpite :P