Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

16 fevereiro 2013

...os homens querem tudo!!...
um anjo e um demónio, nos mesmos olhos, na mesma pele, na mesma mulher.
E, mesmo que encontrem alguém que se assemelhe ao que dizem ser o seu próprio ideal de mulher, depois, provavelmente, não gostam dela...
querem demais e dão de menos...e depois nem querem mais!!
vá-se lá entender esse bicho... Irra!!


Bom Dia!!
...e queria só dizer ao Sr. S. Pedro que amigos assim já tenho muitos, isto de ter sol quando tenho de me trancar num escritório e nuvens quando poderia aproveitar o sol é uma crueldade, mais uma, com que tenho de lidar, e não é bonito, não é não!!!!... assim nem posso pôr os meus óculos de sol e gorro
 (só me faltava o cachimbo e ser loira...e ficávamos com um focinho parecido, mas eu com menos bigodes, vá...)

15 fevereiro 2013

ahahahahhaha...
pois....
(hoje ouvi um piropo em sotaque brasileiro..
."então há quanto tempo trabalha aqui?
...hummm há uns doze anos acho...
 ???'cê veio p'ra cá criança, né???"
 eheheheheheh teve piada, vá!!)


Foi então
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você
Encontrei em você a razão de viver
E de amar em paz

E não sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz

Vinícius de Moraes

14 fevereiro 2013

...C'a Porra!!!... 
então tenho de andar de olhos fechados!!!????
ohhh meu deuzzzzz....


...não que me valha de alguma coisa...
...que não vale...
nem hoje nem no resto dos dias!!
bahhhhh



"... o meu sonambulismo é de longas distâncias - acordo em línguas diferentes ... "

vasco gato, «omertà»



[eu vivo sempre a curtas distâncias 
e pareço acordar e adormecer sempre a falar uma mesma língua que ninguém entende...
outras vezes parece que nunca cheguei a adormecer, ou a acordar, 
mas ninguém me entende na mesma...às vezes nem eu]
(...)
Tu ainda me amas?
Eu te pergunto lívida
Na manhã de tintas
Amarelo e ocre
Pulsando no meu sangue.
E te levantas, me olhas
E te fazes cansado
De perguntas antigas.


Hilda Hilst, Júbilo Memória Noviciado Da Paixão 

[estás cansado de perguntas antigas, e eu de velhas respostas, sempre as mesmas, de novo. eu já não pergunto, já sei as resposta, sempre as mesmas, já sei de cor o que as respostas não dizem, mesmo mudas continuam a não dizer, o que não diziam, as respostas quando elas ainda falavam, e quando eu ainda as tentava escutar e perscrutar, agora só tento não chorar, agarrar-me ao ar e esquecer-me que já nem de perguntar estou cansada, estou cansada das respostas mudas que não mudas.]

13 fevereiro 2013

Boa Noite



vai ter uma festa
que eu vou dançar
até o sapato pedir pra parar.
aí eu paro, tiro o sapato
e danço o resto da vida
Chacal
... realmente!!!
E eu que DETESTO esperar!!


...acordo todos os dias com esta vontade...
porque será que a altura em que me sabe melhor dormir, em que consigo dormir melhor, é quando o estúpido do despertador corta o meu barato?????
Bahhhhhh
Bom Dia

12 fevereiro 2013

ahahahahha
engraçadinhos...boa introdução (salvo seja...)



"deviam chover lágrimas quando o coração pesa muito e há momentos, palavra de honra, não se compreende o motivo, mas pesa, sente-se dentro o

(ia escrever o incómodo e não incómodo conforme não tristeza, não dor, como traduzir isto, não sei)

Deviam chover lágrimas quando o coração pesa muito e há momentos palavra de honra que pesa

(para já fica assim)…"


António Lobo Antunes



[deviam chover lágrimas, e às vezes choram, outras amarfanham-se por dentro, para dentro, para regar a dor do coração. chorar é fácil, chorar é deixar que se solte o que temos dentro, normalmente liberta, ajuda, cansa e depois descansa. eu choro mais para dentro que para fora, e por isso o cansaço, às vezes, pesa-me mais que o corpo. A vida, que às vezes pareço ter, afoga-se por dentro nas próprias lágrimas que me recuso a chorar.]
"Amor nunca morre de morte natural. Morre de cegueira, dos erros e das traições. Morre de exaustão, das doenças, da falta de brilho."
Anais Nin

[ou então mata-nos de exaustão, insónias e mágoas. Um de nós morre. Aí pelo menos vou conseguir dormir, duma maneira, ou doutra...]

11 fevereiro 2013

...os gestos. 
Os pequenos, minúsculos, gestos são os que me prendem, os que ninguém nota, ninguém vê, mas que mais sinto, são esses os que arrastam o peso do mundo num fio de cabelo.
O carinho e a ternura são a arma mais mortífera contra o esquecimento desejado.


"Que pena não haver uma marca branca para o amor, como agora se faz para alguns produtos de supermercado. Tão bom seria se, precisados de amor, simplesmente o adquiríssemos junto de quem estivesse disposto a dar-nos. O problema é que nós precisamos de estar prontos para recebê-lo. Senão, era muito fácil: ia-se à prateleira, tirávamos a quantidade de amor necessário para nos alimentarmos e, findo o stock, regressaríamos ao mesmo local para nos reabastecermos. Há quem faça isto com o sexo – e com o sexo dá e é muitíssimo bom – mas, com o amor, não se metam nisso. O amor não tem one night stand. Amar alguém não se pode fazer quando nos apetece, exige militância, acordar cedo para estar esticadinho na formatura.


Amar é estar nos quadros de uma empresa em lugar ministeriável, ter sexo é ser colaborador a recibo verde. Por isso é que há mais gente a ter sexo do que a amar – e reparem que não estou a adoptar nenhum dos lados –, mas quem ama pode ter sexo e quem tem sexo pode nunca conseguir amar."


Fernando Alvim
hummm?
acho que vou pensar nisto enquanto bebo um café...
Bom Dia!!

Hoje estou demasiado preguiçosa para tentar desembrulhar-me do que me enovela, para tentar fazer sentido do que não tem sentido ou direcção. Estou demasiado cansada para me obrigar a pôr palavras em linhas do que me desalinha as costuras que me fecham por dentro. Vou pegar num livro para me esquecer de mim, ou tentar. Para fechar os olhos e descansar.
Boa Noite.

09 fevereiro 2013

Eu vou acabar sozinha... Já sei. Já estou. E assim vou ficar.
Ao menos tenho onde sentar a solidão. 
A cadeira ao lado está invariavelmente verdadeiramente vazia. 
As outras mesas estão cheias de gente, de vida, de mentira, ou talvez não.